Instituto Pensar - Bolsonaro torce pela reeleição de Trump e afirma querer ir à posse

Bolsonaro torce pela reeleição de Trump e afirma querer ir à posse

por: Eduardo Pinheiro 


Presidente da República Jair Bolsonaro acompanhado do Presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Foto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nessa terça-feira (20) que torce pela reeleição de Donald Trump e espera estar na cerimônia de posse de um possível segundo mandato do líder americano. O democrata Joe Biden, porém, lidera as pesquisas eleitorais dos EUA.

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"Espero, se for a vontade de Deus, comparecer à posse do presidente [Trump] brevemente reeleito nos Estados Unidos. Não preciso esconder isso, é do coração?, disse Bolsonaro. A declaração ocorreu durante cerimônia de assinatura do acordo com o Exim Bank (Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos) para financiar exportações norte-americanas ao Brasil.

A oferta de até US$ 1 bilhão em crédito do governo norte-americano foi o último ato da delegação liderada pelo conselheiro de Segurança Nacional, Robert O?Brien.

Em seu discurso, o presidente brasileiro teceu mais elogios a Trump, destacando que, "desde o primeiro contato, nasceu entre nós um sentimento de cooperação, de buscar o bem para seus países?.

A postura de Bolsonaro pode trazer conflitos entre os dois países futuramente, visto que pesquisa Washington Post/ABC News mostrou que Joe Biden está 12 pontos percentuais à frente de Trump na disputa pela Presidência do país. O democrata tem 54% das intenções de voto, contra 42% do republicano.

Comitiva norte-americana

A comitiva de O?Brien tinha como objetivo marcar a assinatura de um pacote comercial entre os dois países, anunciado na segunda-feira (19). O pano de fundo da visita, porém, foi pressionar autoridades brasileiras a criar barreiras para a participação da empresa chinesa Huawei no futuro mercado de 5G.

Para prestigiar a visita, Bolsonaro quebrou o protocolo e foi pessoalmente ao Palácio do Itamaraty em um ato que estava inicialmente previsto para ser realizado apenas entre o chanceler Ernesto Araújo e o conselheiro norte-americano.

Com informações da Folha de S. Paulo




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